quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que misturei. Provérbios 9.5
Eu e minha esposa tínhamos saído da sessão de cinema no Shopping. Estávamos bem perto da praça de alimentação, por isso decidimos beliscar alguma coisa. Esses lugares possuem diversas opções de restaurantes. As luzes, as cores, as mesas — tudo é pensado com o objetivo de atrair os visitantes que por ali passam.  Nestes espaços é possível encontrar quase todos os tipos de cozinha: italiana, japonesa, árabe, chinesa, etc. O cardápio das casas oferece uma lista de pratos variados para ninguém ficar sem alternativas na hora de comer. Claro, nem sempre os clientes fazem boas escolhas. Com efeito, após a primeira garfada o sabor da decepção toma conta do paladar. E a sensação de que foram enganados pela propaganda torna o gosto ainda pior. Sem contar o sal de frutas que temos de tomar depois. Eu que o diga...
A pauta do momento nas empresas, nos governos, nas televisões, na boca do povo é a espiritualidade. Muitos buscam nela recursos para melhorar suas vidas pessoais, as relações no trabalho e a produtividade dos colaboradores. Quem sai à procura dela se depara com uma grande praça de alimentação repleta de “restaurantes espirituais” oferecendo cardápios cheios de “pratos saborosos”.  Os “chefs da espiritualidade” prometem trazer o amor da sua vida em sete dias ou amarrá-lo. Outros garantem tirar olho gordo de sobre as empresas. Os mais “cults” dizem que seus ensinos podem revolucionar os ambientes de trabalho e os lares. Os “chefs” usam ingredientes de péssima qualidade na hora de preparar refeições. Pior, seus assistentes na cozinha são forças espirituais malignas que os incautos nem sequer imaginam. Os pratos deles matam espiritualmente! Falsas religiões, doutrinas e falsos mestres compõem o time desses restaurantes macabros. A mensagem anunciada por eles não chama os ouvintes ao arrependimento de pecados. Nem os faz se voltarem para o Deus Todo-Poderoso. O grande lance é “sinta-se bem”.   
A Bíblia mostra no livro de Provérbios a Sabedoria avisando ao povo que o banquete dela está pronto. Todos estão convidados à “boca livre”. Ninguém precisa pagar para entrar e desfrutar dos pratos ali postos. Basta atender o convite.  
Isto se cumpriu no advento de Jesus Cristo (Luc. 14.15-24). O “chef” Jesus veio ao mundo convidar todos os homens a se servirem gratuitamente da mesa de Deus. Mas os homens preferiram continuar pagando para comer pratos ruins. Não quiseram largar o pecado e a maldade. Por esta razão sofrem azias espirituais todos os dias. E ainda que tomem sal de frutas, o desconforto nunca termina. Mas todos aqueles que atenderam/atenderem o convite de Jesus não só comeram os pratos mais finos, como também nunca mais terão que tomar nada para a azia espiritual.
Ore: Pai eu quero comer deste banquete espiritual preparado por teu Filho. Por isso, abandono os pratos da iniquidade. Peço isto para tua glória e em nome de Jesus. Amém. 
   
  
    

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